O tratamento psiquiátrico involuntário é caracterizado pela necessidade de internar o portador de alguma doença ou transtorno mental (como a esquizofrenia, por exemplo) que se recuse a realizá-lo conscientemente.
Geralmente este tipo de tratamento é realizado quando o paciente já não tem condições de optar pelo mesmo, sendo ele solicitado por seus familiares, amigos ou outros indivíduos que integram seu círculo social. Com o sistema nervoso central extremamente comprometido, ele não entende a necessidade do acompanhamento e/ou internação.
Além disso, o tratamento psiquiátrico involuntário também é comumente necessário no diagnóstico de transtornos mentais já considerados graves, quando o paciente não tem a capacidade de discernir entre experiências vividas no campo da imaginação ou da realidade.
O principal objetivo do tratamento psiquiátrico involuntário é possibilitar a melhora do estado mental do indivíduo, para que ele possa, o quanto antes, voltar à sua rotina normal de atividades. A reinserção na sociedade com o mínimo possível de danos aos seus vínculos familiares e/ou sociais também é um dos aspectos que devem ser trabalhados pela clínica de internação em questão.
Sendo assim, quando o indivíduo perde a sua capacidade de perceber, por conta própria, suas necessidades e/ou condições, esse pode ser o momento de interferir na situação. O tratamento psiquiátrico involuntário acaba se tornando a única alternativa viável para os familiares e/ou indivíduos próximos do paciente, que decidem por ele a necessidade de um tratamento e possível internação – que pode durar entre semanas a alguns meses.
O tratamento psiquiátrico involuntário deve ser realizado por uma clínica de internação, que buscará, via ações, programas e tratamentos, a reintegração do indivíduo na sociedade. Além disso, o tratamento das deficiências presentes no funcionamento cerebral do mesmo também está entre os principais objetivos do internamento, para que o indivíduo possa voltar ao seu dia a dia já consciente de suas obrigações e de sua condição deixada para trás.
Mesmo que não consentido pelo paciente, o tratamento psiquiátrico involuntário é respaldado por lei e precisa ser realizado a fim de evitar que fenômenos comportamentais, mentais e psicológicos negativos continuem a se manifestar no indivíduo, sendo a ajuda de uma clínica de internação fundamental neste momento.