É um momento necessário quando o paciente já não é capaz de responder pelos seus atos e atitudes. É um tipo de internação regulamentada pela Lei Nº 10.216 de 2001.
A internação involuntária psiquiátrica é aplicada então nesses casos em que o dependente já perdeu a sua capacidade de escolha. Veja abaixo mais informações sobre esse tipo de internação e como proceder para que ela seja realizada
Internação Involuntária Psiquiátrica: Conheçam a lei e como proceder
A Lei Federal 10.216/2001 dispõe dos direitos e proteção das pessoas com transtornos mentais e regula também as internações dos dependentes químicos.
No seu primeiro artigo ela prevê os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental dizendo que estão assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto a cor, raça, sexo, orientação sexual, religião, recursos econômicos, evolução do transtorno, entre outros. Assegura também o direito ao acesso a saúde sem qualquer restrição.
Os pacientes devem ter acesso ao melhor tratamento e que sejam consistentes com as suas necessidades, sendo tratados com humanidade e respeito, visando beneficiar a sua saúde, alcançando a recuperação e podendo voltar a estar inserido dentro da sua comunidade, trabalho e família.
Segundo a lei, as internações psiquiátricas ou para dependentes químicas oferecidas são a internação voluntária, onde a pessoa se interna de maneira voluntária e com consentimento.
A internação involuntária que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de um terceiro. E o terceiro tipo é a internação compulsória que se dá por determinação da justiça. O estabelecimento deve comunicar para os casos de internação involuntária o Ministério Público em um prazo de 72 horas.
Indicações para a internação involuntária psiquiátrica
O ponto central do tratamento vai ser a incapacidade do indivíduo em escolher algo diferente do que ele já faz atualmente. O dependente não consegue escolher algo diferente do consumo da substância, não conseguindo optar por passar pela abstinência.
A sua vontade de continuar consumindo é maior e se torna mais importante do que as coisas que faziam parte da sua vida antes, como a família, estudos, emprego, respeito as normas, entre outros.
Dessa maneira, não é muito fácil dizer para o dependente que precisa procurar tratamento, pois na maioria dos casos, ele vai achar que não precisa de ajuda.
Nesse momento é muito importante que as pessoas próximas reflitam sobre isso e procurem a ajuda profissional para conseguir reverter a situação do dependente antes que seja tarde demais.
Internação involuntária psiquiátrica: quando ocorre
Existem diversas possibilidades de tratamento, incluindo o processo de internação involuntária psiquiátrica, um tipo de internação prevista por lei. A internação involuntária é amparada pela Lei 10.216 de 6 de abril de 2001, regulamentada pela portaria federal 2.391/2002 e de acordo com o RDC N-101 da ANVISA.
A internação sem o consentimento do dependente é normalmente um pedido de um terceiro, sendo uma das soluções para quando o dependente químico já não é mais capaz de controlar a sua vida, além de colocar em risco a vida de outras pessoas.
Por conta disso, ele não é mais responsável por conseguir tomar uma decisão e tomar uma atividade para buscar a sua própria recuperação.
Normalmente a decisão de iniciar um tratamento é tomada pelos familiares ou pelos responsáveis pelo dependente, assim conseguem tentar conscientizar o dependente que ele precisa passar por uma desintoxicação.
Colocar uma pessoa involuntariamente a fazer um tratamento é a decisão que se toma para demonstrar que não se concorda com os comportamentos que o uso excessivo de drogas causa.
A Internação Involuntária Psiquiátrica: Conheçam a lei e como proceder. É uma prática que utiliza formas legais através de uma lei de saúde mental para poder internar uma pessoa em um hospital mental, asilo psiquiátrico ou uma enfermaria, isso mesmo que a pessoa seja contra ou proteste em relação a isto.
Quando o dependente é avaliado como necessitando de uma internação involuntária mais prolongada é necessária ter uma decisão judicial para isto.
A avaliação psiquiátrica será conduzida realizando um exame do estado mental, realizando testes psicológicos, neurológicos, neuropsicológicos e exames de imagem também pode ser utilizado para auxiliar na avaliação, além de exames físicos e laboratoriais.
Quando e onde internar o dependente químico
O aumento do número de dependentes químicos e alcoólatras é cada vez maior, por isso ele vai precisar da ajuda de um familiar ou responsável. Se o dependente está passando por uma situação de vulnerabilidade pelo seu consumo de drogas, é importante buscar a ajuda profissional.
Entrar em contato com uma clínica de reabilitar e conhecer os tratamentos disponíveis por ela é a maneira mais correta para conseguir recuperar a pessoa.
Os dependentes químicos estão cada vez mais se tornando um problema de saúde pública, afetando os familiares e a comunidade em que estão inseridos. Por isso, as clínicas de recuperação são vistas como a melhor solução de tratamento e recuperação desses dependentes químicos e pacientes psiquiátricos.
O Grupo a Internação- Clínica de Recuperação é um grupo sério formado por pessoas preparadas e que conhecem o problema. É neste local que é possível oferecer o melhor equipamento, profissionais e medicamentos para que a reabilitação possa acontecer de maneira efetiva e saudável.
A internação involuntária psiquiátrica é uma maneira aceita pelas clínicas e só é feita quando aprovada pelos familiares ou pelos responsáveis.
Esse é um procedimento que não visa agredir o dependente e apenas utilizar esse recurso como uma boa alternativa para conseguir garantir a saúde mental e física dos dependentes.
Ele acaba sendo afastado dos ambientes que costumava frequentar, sendo uma condição muito importante para que o tratamento funcione. Esse procedimento de afastamento é realizado por uma equipe de profissionais que é devidamente treinada, oferecendo segurança em suas atitudes, garantindo a melhor integridade física dos seus pacientes.
Por isso, a internação involuntária tem que ser vista como uma alternativa de tratamento séria e segura para os dependentes, pois serão atendidos por pessoas treinadas e que podem realizar o tratamento necessário.